O Museu Histórico Nacional, em parceria com a plataforma Google Arts & Culture, lança duas novas exposições on-line neste mês em que se celebra a Consciência Negra no Brasil: “A história de Maria Cambinda” e “Domingo na fazenda: uma obra, muitas reflexões”.

“A história de Maria Cambinda” é uma das 17 intervenções da “Brasil decolonial: outras histórias”, que ocupa o Museu Histórico Nacional a partir deste mês de novembro e segue até 2022. Saiba mais.

A tela “Domingo de festa na fazenda”: releituras no mês da Consciência Negra

A pesquisa que resultou na “redescoberta” de Maria Cambinda no acervo do MHN fez com que a peça se tornasse símbolo da nova exposição. Objeto da cultura afrodiaspórica, oriundo da cidade de Ouro Preto (MG), a proposta da exposição é compartilhar com o público a história desta boneca, que também é uma máscara e tornou-se ainda uma escultura.

Realizada pelo austríaco Johann Hans Nöbauer (1893-1971) na década de 1920 no Brasil, a pintura “Domingo de festa na fazenda” guarda inspiração nas obras do artista alemão Johann Rugendas, como a presença de brancos e negros dividindo o mesmo espaço.

A partir do clima aparentemente festivo da cena, é possível distinguir diversos signos relacionados, por exemplo, à classe social, gênero e raça, que ampliam as leituras possíveis e trazem novas interpretações para o quadro. As exposições estão disponíveis na página do MHN na plataforma Google Arts & Culture.

Texto: Ascom/MHN
Imagem: Divulgação/MHN