O Museu Histórico Nacional é órgão vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia que compõe o Ministério da Cultura (para saber mais, acesse a Carta de Serviços ao Cidadão – IBRAM) e está instalado em um complexo arquitetônico formado por três edifícios do período colonial brasileiro: o Forte de Santiago, a Casa do Trem e o Arsenal de Guerra.
Numa ponta que avançava sobre o mar, entre as então existentes praias da Piaçaba e de Santa Luzia, os portugueses construíram, em 1603, o Forte de Santiago, origem do conjunto arquitetônico que viria abrigar o Museu Histórico Nacional séculos depois. O forte, em sua origem, tinha o propósito de ampliar as defesas da jovem cidade contra invasões de outras potências europeias pelo mar, em um contexto de mudança das
centralidades econômica e política do Nordeste para o Sudeste da colônia brasileira e de conquista do território originalmente do povo tupinambá, de acordo com os interesses da metrópole portuguesa. No fim do século XVII, a Fortaleza passa a servir também como lugar de prisão e tortura de escravizados recebendo, por esta razão, a alcunha de “Calabouço”. Esse é o motivo de a região tornar-se conhecida – a partir do século XIX e até hoje, embora em menor medida – como Ponta do Calabouço.
A mando de Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, então governador-geral do Rio de Janeiro, foi construída em 1762 a Casa do Trem. O prédio tinha por função principal a guarda dos armamentos das tropas portuguesas, os trens de artilharia.
Em 1764, um terceiro prédio foi erguido entre a Fortaleza e a Casa do Trem, dando origem ao estabelecimento do Arsenal de Guerra. O Arsenal destinou-se ao reparo de armas, à fabricação de munição e à fundição.
Somente na década de 1920, por ocasião das comemorações do centenário da Independência brasileira, com a organização da Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência em 1922 no Rio de Janeiro, a região da antiga Ponta do Calabouço foi aterrada e se tornou objeto de uma ampla intervenção urbana. É essa a ocasião em que os três prédios – Fortaleza de Santiago, Casa do Trem e Arsenal de Guerra – passam a compor um único complexo arquitetônico. O velho conjunto arquitetônico colonial fora ampliado, reformado e aberto ao público, abrigando na Exposição Internacional o Palácio das Grandes Indústrias e já servindo como sede do Museu Histórico Nacional, inicialmente com duas galerias de exposição abertas ao público.
Ao longo do século XX, o MHN progressivamente ocupou e requalificou todo o complexo arquitetônico com o objetivo de adaptá-lo aos usos e funções de uma instituição museal. Já no século XXI, entre 2003 e 2010, foram realizadas essenciais obras de restauração e modernização do museu, ampliando espaços, aprimorando serviços oferecidos aos visitantes, democratizando o acesso dos mais diversos segmentos sociais e viabilizando a circulação e o percurso adequados aos novos discursos museográficos.
No período entre 2010 e 2019, o museu realizou intervenções pontuais de modernização de seus espaços a partir de contratos de manutenção para aparelhos de ar condicionado e elevadores. Em 2015, foi contratada empresa para elaboração de projetos executivos de arquitetura e restauro, engenharia civil e de instalações prediais relativos ao plano de restauração e modernização do MHN. No ano seguinte, foram realizadas obras de restauro do telhado com área correspondente a 67m² e, com apoio da AAMHN, foi viabilizada a amarração de todas as telhas da Casa do Trem com material resistente à corrosão, além de limpeza e impermeabilização das calhas. Ao longo dos últimos anos, foram realizadas diversas ações de manutenção preventiva no espaço construído do MHN.
Fundamental destacar os recentes avanços do museu para sua conservação e renovação estrutural com a aprovação unânime do financiamento pelo Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça, de um amplo projeto de modernização de suas instalações físicas.
Atualmente, o Museu Histórico Nacional está em obras, para a implementação desse projeto. Ao final das obras, o MHN contará com um sistema elétrico mais moderno e eficiente que possibilitará a implementação de um projeto de climatização das áreas expositivas e de guarda de acervo, proporcionando maior conforto aos visitantes e melhores condições de conservação para as coleções do Museu.
IMPORTANTE:
Durante as obras, o serviço de telefonia do MHN terá períodos de funcionamento interrompido. Dê preferência ao contato via e-mail, através dos endereços abaixo:
Direção
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– Cícero Antonio Fonseca de Almeida
Assessoria de Comunicação Social
mhn.comunicacao@museus.gov.br
Divisão de Gestão Interna
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Núcleo de Recursos Humanos
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Núcleo de Gestão de Documentos
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Núcleo de Segurança
(21) 3299-0355
Divisão Técnica
mhn.tecnica@museus.gov.br
– Diogo Guarnieri Tubbs
Setor de Gestão de Acervo
mhn.acervo@museus.gov.br
Núcleo de Controle e Registro de Acervos
mhn.controledeacervo@museus.gov.br
Núcleo de Acervo Museológico (Reserva Técnica)
(21) 3299-0303
mhn.reservatecnica@museus.gov.br
Devido a ações de modernização em andamento na Reserva Técnica, os atendimentos a solicitações de pesquisa e consulta estão limitados, podendo demorar mais do que o usual.
Núcleo de Acervo Museológico (Numismática)
(21) 3299-0328
mhn.numismatica@museus.gov.br
Núcleo de Acervo Arquivístico
(21) 3299-0368
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Núcleo de Acervo Bibliográfico
(21) 3299-0351 / 3299-0364
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Setor de Dinâmica Cultural
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