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MHN celebra o Dia Nacional da Consciência Negra nos dias 18 e 25 de novembro

Para celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), o Museu Histórico Nacional preparou uma programação especial gratuita, que acontece nos dias 18 e 25 de novembro. Confira os detalhes.

No sábado (18), a partir das 10h30, em nosso auditório, o museu recebe o artista carioca Fael, 21 anos, que apresenta seu trabalho em uma exibição digital, enquanto conversa com o público sobre o cotidiano de uma pessoa artista negra e periférica no Rio de Janeiro. Sua produção traz traz “a negritude viva, atual, cotidiana, onde crianças e adultos podem se identificar e se sentirem representados”.

"Democracia pra quem?", do artista Fael (RJ).

“Democracia pra quem?”, do artista Fael (RJ).

A seguir, às 11h, acontece a exibição do documentário de longa-metragem “Môa, Raiz Afro Mãe”, dirigido por Gustavo McNair, que celebra a vida e memória de mestre Môa do Katendê (foto de capa). Músico, capoeirista, educador e fundador do Afoxé Badauê, mestre Môa foi assassinado, em outubro de 2018, devido à intolerância política.

Para contar sua história, o filme traz imagens de época e depoimentos de diversos artistas brasileiros, como Gilberto Gil, Baiana System, Luedji Luna, Chico César e Fabiana Cozza. A sessão especial conta com a presença de Filipe Machado, produtor do filme, que conduz um bate-papo com o público.

Ao longo do dia, acontece a primeira edição da feira AfroRena no MHN. Criada no Renascença Clube, reúne 22 empreendedores do Rio, em sua maioria mulheres negras, que apostam na economia criativa da cultura afrobrasileira.

No dia 25 de novembro, a feira estará novamente no MHN, fazendo parte do segundo dia de atividades. Às 14h, os educadores do MHN Ed Santos e Moisés Fonseca realizam a visita mediada “Presenças e ausências afrodiaspóricas no circuito expositivo do MHN”, cuja proposta destaca reflexões promovidas pelo projeto “Brasil Decolonial”, bem como apresenta obras afrodiaspóricos na exposição de longa duração.

A seguir, a partir das 15h, é hora da roda de samba do grupo Odaraô ocupar o pátio da Minerva. Composto por pessoas LGBTQIA+, apresenta ao público o samba de raiz e a cultura negra como alicerce. A entrada para todas as atividades é franca. Faça o download da programação completa (link).

Exposição virtual
No dia 20 de novembro, o MHN lança a exposição virtual “Indumentária de Aziri Tobosi (Iemanjá) – O traje da divindade das águas”, realizada pela equipe do MHN para a plataforma Google Arts&Culture (link). O traje de orixá, componente relevante do candomblé, integra a coleção Zaira Trindade, que chegou ao MHN em 1999. Apenas recentemente, o traje foi exposto ao público em “10 objetos: outras histórias”, exposição que fez parte das comemorações do centenário do MHN em 2022 – baixe o catálogo da exposição para saber mais (link).

O MHN funciona das 10h às 17h, da quarta a domingo, com entrada franca. Para outras informações, escreva para faleconosco.mhn@museus.gov.br.

Texto: Ascom/MHN
Imagens: Divulgação

MHN celebra o Dia Nacional da Consciência Negra nos dias 18 e 25 de novembro

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