Neste mês, o Museu Histórico Nacional conclui uma força-tarefa com foco na conservação e documentação de 400 itens expostos nas vitrines do circuito de longa duração.
Iniciado em novembro, o trabalho está sendo coordenado pelos núcleos de Acervo e Exposição, com o apoio das equipes de manutenção e serviços gerais. Devido ao fechamento do museu durante a pandemia de covid-19, a abertura das vitrines vinha sendo feita apenas sob demanda.
Neste ano, teve início um mapeamento e diagnóstico quanto à conservação dos cerca de três mil itens expostos, sendo então definidas as prioridades.
“Além da conferência do estado de conservação dos objetos, aproveitamos para realizar a checagem de dados de documentação, como o número de registro, e a realização de fotografias, que alimentam a base de dados on-line do MHN”, explica a museóloga Paula Aranha.
“Tentamos ainda melhorar o ambiente para acondicionamento do objeto na vitrine, especialmente quanto ao suporte expográfico”, conta Valéria Abdalla, também museóloga. “Caso haja demanda de intervenção no item, ele segue para o Laboratório de Conservação e Restauração do MHN”.
Para o primeiro semestre de 2024, mais 400 itens deverão ser revistos. Esta segunda etapa é considerada mais complexa, pois envolve vitrines com um grande número de itens. Está previsto ainda a elaboração de um projeto específico para a conservação e restauração de têxteis.
O trabalho conta com o apoio da Associação dos Amigos do MHN, especialmente quanto à aquisição de materiais para tratamento e higienização das peças.
Conheça o acervo do MHN na base on-line Tainacan (link). Para outras informações, escreva para faleconosco.mhn@museus.gov.br.
Texto: Ascom/MHN
Foto: Divulgação MHN