No dia 18 de dezembro, Dia do Museólogo, o Museu Histórico Nacional/Ibram, no Rio de Janeiro (RJ), realiza evento gratuito dedicado a celebrar a data que homenageia os museólogos brasileiros.
Às 10h acontece o lançamento da mais recente edição digital dos Anais MHN (volume 51). Participam da mesa de lançamento Carina Martins, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Isabel Lenzi, historiadora do Arquivo Histórico do museu, e Álvaro Marins, que integra o Núcleo de Pesquisa e edita a publicação.
Com o dossiê temático “Educar e aprender em museus: perspectivas para o ensino de História”, o atual volume dos Anais MHN, relativo ao ano de 2019, traz artigos que apontam diferentes caminhos para a reflexão e o debate sobre a potência dos museus e sua função social no campo da educação.
Declaração do Rio
A partir das 14h, o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Paulo Amaral, e representantes do Conselho Internacional de Museus (Icom) no Brasil e do Centro Internacional de Estudos para a Conservação e Restauro de Bens Culturais (ICCROM) apresentam a “Declaração do Rio de Janeiro sobre redução de risco de incêndio no patrimônio cultural”, resultado de seminário internacional que aconteceu no MHN no mês de junho. Saiba mais.
O documento estabelece 14 recomendações para se evitar ou reduzir o risco de incêndio em instituições de patrimônio. Traduzido em três idiomas (português, espanhol e inglês), abarca desde a adoção de procedimentos adequados de preservação e segurança, prevenção, preparação para emergências, como também o uso de novas tecnologias e a necessidade de incremento legal, com legislação e políticas mais eficazes.
Às 16h, o professor de Museologia da Unirio Ivan Coelho de Sá realiza a conferência “Matrizes do pensamento museológico de Gustavo Barroso” – título do livro que lança após a conferência.
A partir de textos escritos pelo primeiro diretor do MHN para uma obra didática sobre museus, lançada em 1946, Ivan Coelho utiliza “uma lente de aumento para identificar a diversidade de autores e correntes de pensamento impressos nas linhas e nas entrelinhas do texto barroseano”, aponta a historiadora Aline Montenegro, do Núcleo de Pesquisa do MHN.
Neste ano, que marca os 60 anos do falecimento de Barroso (1888-1959), a historiadora acredita que a obra é “uma nova oportunidade de reflexão sobre o seu papel no campo dos museus e da museologia, para além do seu conservadorismo historiográfico e político”.
A entrada é franca e não há necessidade de inscrição para participar. As atividades acontecem no auditório do MHN (Praça Mal. Âncora S/N- Centro – Rio) das 10h às 18h. Outras informações podem ser obtidas pelo correio eletrônico mhn.pesquisa@museus.gov.br.
Texto: Ascom/MHN