O ano de 2022 foi de celebração e desafios para o Museu Histórico Nacional. Em simultâneo ao bicentenário da independência do Brasil, o museu completou 100 anos, buscando criar novas conexões dentro e fora do museu.
A escuta de diferentes grupos sociais e a busca por um novo olhar para as práticas cotidianas, assim como na comunicação com os diversos públicos, estiveram presentes nas ações empreendidas.
Exposições temporárias e on-line, lançamentos de publicações e itens comemorativos ao centenário, além de eventos em parceria com diferentes instituições, foram pontos fortes ao longo do ano. A seguir, você confere os destaques da retrospectiva 2022.
Janeiro
– A historiadora Aline Montenegro assume a gestão do MHN como diretora Substituta.
– Intitulado “Acervos: (re) leituras possíveis”, é lançado o volume 55 dos Anais do Museu Histórico Nacional.
Fevereiro
– A marca comemorativa do centenário do Museu Histórico Nacional é entregue oficialmente por Gabriel Ferrari, estudante da UFRJ e vencedor do concurso promovido pela Associação dos Amigos do MHN.
Março
– As rodas de conversa “Escuta, conexão e outras histórias” são retomadas, tendo como tema do primeiro encontro do ano “Imigrantes e refugiados”.
Abril
– Após seis meses em cartaz, termina a exposição “Terra à vista e Pé na lua”, que celebrou os 90 anos do artista Ziraldo e atraiu grande público ao museu.
– Tem início o processo de requalificação do módulo “Oreretama” na exposição de longa duração, como parte do Plano Anual MHN 2022.
– Acontece mais uma edição das rodas de conversa “Escuta, conexão e outras histórias” com o tema “Pessoas com deficiência”.
Maio
– A exposição “Rio-1922”, que celebra o centenário do MHN, é aberta ao público durante a 20ª Semana Nacional de Museus.
– A medalha Tiradentes, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, é entregue ao MHN pelos 100 anos da instituição.
– É inaugurada a exposição “Brasil decolonial – outras histórias”, abordando temas e objetos relativos à diáspora africana na história do Brasil.
– A exposição “Entre cenas e retratos”, resultado de projeto de tratamento e conservação de fotografias especiais do museu, é lançada na plataforma Google Arts & Culture,
– São lançados, em formato digital, os Anais do 2º Seminário Museu e Educação, realizado pelo MHN no final de 2021.
– Como parte da reformulação do módulo “Oreretama”, representantes do povo Yawanawá (AC) visitam o MHN e realizam uma roda de conversa com o público.
Junho
– O MHN realiza consulta para sugestões de atividades para o Seminário MHN 2022, programado para outubro.
– O museu participa, por mais um ano, da Semana Nacional de Arquivos.
– Pinturas do acervo MHN atribuídas ao artista Leandro Joaquim (1738-1798) são analisadas por equipe do Instituto Federal do Rio de Janeiro a partir de cooperação com o Instituto Brasileiro de Museus.
– O vídeo documentário “Decolonizar: um verbo, uma atitude”, que apresenta a exposição “Brasil decolonial: outras histórias”, é lançado no YouTube do MHN.
Julho
– A educadora Fernanda Castro assume a gestão do MHN como diretora Substituta.
– Em parceria com o Museu Victor Meirelles (SC), são realizadas ações de conservação e restauro de itens museológicos no Laboratório de Conservação e Restauro do MHN.
– A edição 2022 do Curso Básico de Educação Museal acontece em parceria com o Centro Cultural Light.
Agosto
– O pesquisador Luiz Henrique Fiamenghi apresenta estudo sobre rabeca do século XIX, que faz parte do acervo do MHN, durante atividade do grupo de pesquisa “Escrita da história em museus”.
– Durante o evento “Numismática para todos” é lançada pela Casa da Moeda do Brasil uma medalha comemorativa pelo centenário do MHN.
– O aniversário de 140 anos de morte do abolicionista Luis Gama (1830-1882) é lembrado com palestra e lançamento de livros pela Universidade Candido Mendes em parceria com MHN e Museu Nacional.
Setembro
– A nova definição para museus, aprovada pelo Conselho Internacional de Museus, é abordada em palestra realizada em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
– Durante a 16ª Primavera dos Museus, tem início a série “Conversas na galeria” – visitas mediadas com convidados dentro da exposição “Rio-1922”.
– É lançado o volume 6 da coleção de livros digitais acessíveis do MHN sobre educação museal, com o título “Paulo Freire e a educação museal: dos vínculos históricos às ações para o esperançar”.
– A reformulação do módulo “Oreretama” da exposição do MHN é tema de roda de conversa “Escuta, conexão e outras histórias”.
– Itens do acervo do MHN integram a exposição “Atos de revolta” do Museu de Arte Moderna do Rio.
Outubro
– O aniversário de 100 anos do MHN é celebrado durante a programação cultural do Seminário MHN 2022, que trouxe ainda mesas de debate em torno do tema “Independências num museu centenário: outros 200, outras histórias”.
– A abertura da exposição “Ara’puka peró: uma cartografia decolonial do Rio de Janeiro nos 200 anos da Independência” acontece durante o Semnário MHN 2022.
Novembro
– A instalação olfativa “Entre os cheiros da história”, da artista Josely Carvalho, é aberta no pátio dos Canhões.
– O catálogo digital e o audiolivro da exposição “Terra à vista e Pé na lua” é lançado pelo MHN.
– Marcando o início da Copa do Mundo 2022, acontece o “Dia de Copa” no museu, com o lançamento de álbum de figurinhas com figuras históricas.
– Celebrando o Dia Nacional da Consciência Negra, o museu apresenta a exposição “Ganhadeiras” na plataforma Google Arts & Culture.
Dezembro
– A exposição “10 objetos: outras histórias” é aberta ao público, propondo uma ponte entre a criação do MHN em 1922 e os dias atuais.
– Os Correios homenageiam o centenário do museu com emissão postal, que também comemora o bicentenário da independência.
– O livro ilustrado “Histórias do Brasil: 100 objetos do Museu Histórico Nacional” é lançado, trazendo textos assinados por 106 autores.
– O volume 56 dos Anais do MHN, com o dossiê “Mulheres e museus”, é disponibilizado on-line.
Texto: Ascom/MHN
Fotos: MHN/Divulgação